PIB
15 municípios concentram as riquezas do Ceará
Dos 184 municípios do Estado, apenas 15 detém 73,13% das riquezas. Os números apresentados pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece)mostram que houve um aumento de 2,56% no índice de concentração do PIB

Os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado distribuído entre os 184 municípios mostram que há, ainda, uma concentração espacial e per capita da riqueza do Ceará. Segundo o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) mais da metade dela está concentrada nos 13 municípios da Região Metropolitana que ampliou sua participação de 61,40% (em 2003) para 64,35% (em 2004), ou R$ 21,4 bilhões. Fortaleza se destaca com uma participação que passou de 44,37% para 47,50% em 2004. Os 15 municípios com maiores PIBs correntes a preços de mercado, representavam, em 2003, 71,3% e, em 2004, passaram para 73,13% do PIB estadual (R$ 33,2 bilhões).

Mas apesar de ser a capital mais rica do Nordeste, Fortaleza ocupa a quinta posição em termos de PIB per capita, que mede a produção média dos setores da economia por habitante. Nesse caso Eusébio obteve a maior renda per capita (R$ 15,2 mil), correspondendo a pouco mais de quatro vezes a média per capita do Estado (R$ 4,1 mil). Em seguida vêm os municípios de Horizonte (R$ 11,1 mil) e Maracanaú (R$ 10,6 mil).

O levantamento sobre o PIB municipal per capita aponta que, em 2004, 173 municípios cearenses apresentaram valores abaixo da média do Estado; três ficaram acima do Brasil (R$ 9,7 mil) e 10 maiores que o do Nordeste (R$ 4,9 mil). O diretor geral do Ipece, Marcos Holanda, avalia que a concentração aumentou porque depois de um ano recessivo (2003) o pólo mais rico tende a concentrar a riqueza. Para ele, num período de avaliação maior já se registra alguma desconcentração da renda, embora ainda pequena.

Holanda ressalta o crescimento dos pequenos municípios considerando que assim como é difícil para o Ceará aumentar a participação no PIB brasileiro também é para os municípios mais pobres do Estado. Observa, porém, que esse esforço se reflete em melhoria do bem-estar dessas populações. Entre os municípios com as maiores taxas de crescimento nominal estão Arneiroz que obteve uma média de 179,52%, no período de 2000-2004, e de 73,56% de 2003 para 2004. Em seguida vem Barroquinha, com 118,68% e 83,28%, respectivamente, em iguais períodos.

Outro destaque são os municípios que mudaram substancialmente o perfil econômico de 2003 para 2004. Entre os 10 que alteraram a tipologia, Camocim aparece como o mais equilibrado porque a atividade pesqueira, industrial e o comércio estão no mesmo patamar.

Dos 184 municípios do Estado, apenas 15 detém 73,13% das riquezas. Os números apresentados pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece)mostram que houve um aumento de 2,56% no índice de concentração do PIB

Os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado distribuído entre os 184 municípios mostram que há, ainda, uma concentração espacial e per capita da riqueza do Ceará. Segundo o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) mais da metade dela está concentrada nos 13 municípios da Região Metropolitana que ampliou sua participação de 61,40% (em 2003) para 64,35% (em 2004), ou R$ 21,4 bilhões. Fortaleza se destaca com uma participação que passou de 44,37% para 47,50% em 2004. Os 15 municípios com maiores PIBs correntes a preços de mercado, representavam, em 2003, 71,3% e, em 2004, passaram para 73,13% do PIB estadual (R$ 33,2 bilhões).

Mas apesar de ser a capital mais rica do Nordeste, Fortaleza ocupa a quinta posição em termos de PIB per capita, que mede a produção média dos setores da economia por habitante. Nesse caso Eusébio obteve a maior renda per capita (R$ 15,2 mil), correspondendo a pouco mais de quatro vezes a média per capita do Estado (R$ 4,1 mil). Em seguida vêm os municípios de Horizonte (R$ 11,1 mil) e Maracanaú (R$ 10,6 mil).

O levantamento sobre o PIB municipal per capita aponta que, em 2004, 173 municípios cearenses apresentaram valores abaixo da média do Estado; três ficaram acima do Brasil (R$ 9,7 mil) e 10 maiores que o do Nordeste (R$ 4,9 mil). O diretor geral do Ipece, Marcos Holanda, avalia que a concentração aumentou porque depois de um ano recessivo (2003) o pólo mais rico tende a concentrar a riqueza. Para ele, num período de avaliação maior já se registra alguma desconcentração da renda, embora ainda pequena.

Holanda ressalta o crescimento dos pequenos municípios considerando que assim como é difícil para o Ceará aumentar a participação no PIB brasileiro também é para os municípios mais pobres do Estado. Observa, porém, que esse esforço se reflete em melhoria do bem-estar dessas populações. Entre os municípios com as maiores taxas de crescimento nominal estão Arneiroz que obteve uma média de 179,52%, no período de 2000-2004, e de 73,56% de 2003 para 2004. Em seguida vem Barroquinha, com 118,68% e 83,28%, respectivamente, em iguais períodos.

Outro destaque são os municípios que mudaram substancialmente o perfil econômico de 2003 para 2004. Entre os 10 que alteraram a tipologia, Camocim aparece como o mais equilibrado porque a atividade pesqueira, industrial e o comércio estão no mesmo patamar.

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