Boletim revela novos casos fatais de dengue hemorrágica e por complicação. Mas caiu o número do tipo clássico

 

A dengue hemorrágica e as complicações por dengue clássica causaram, na última semana, quatro novas mortes no Ceará. Com isso, sobe para 17, o número de vítimas fatais da doença em 2008 no Estado. Foram 12 mortes ocasionadas por dengue hemorrágica (oito óbitos em Fortaleza, uma em Caucaia, uma em Redenção, uma em Beberibe e uma em Orós) e cinco por complicações por dengue (três mortes em Fortaleza, uma em Itapipoca e uma em Quixadá). Outros 22 óbitos e 117 casos suspeitos da doença estão sob investigação. Os números foram divulgados no final da tarde de ontem, pela Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (Sesa).

 

Em relação à dengue clássica, o número de casos deste tipo vem caindo no Estado. Foram registrados 1.741 novos casos de dengue clássica no período de uma semana, contra um aumento de mais de 2.500 casos na semana anterior. Em todo o Ceará, 32.510 pessoas, em 165 municípios, já contraíram o tipo clássico da doença desde o início de 2008. Um crescimento de 5,65% em relação à semana anterior.

 

Apesar disso, o boletim semanal da Sesa revela que as ocorrências de dengue hemorrágica continuam avançando no Estado. Foram 13 novos casos na última semana, subindo para 401 o total de pessoas contaminadas pelo tipo mais grave da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

 

A Capital cearense permanece na liderança dos casos do tipo clássico, com 1.549 novas vítimas da doença em uma semana. Este ano, a epidemia de dengue atingiu 22.567 pessoas em Fortaleza. Messejana ainda registra o maior foco de infestação da cidade, com 1.340 casos confirmados (contra 1.265 casos na semana anterior).

 

Em seguida, aparecem os bairros: Jardim das Oliveiras, com 629 ocorrências oficiais do tipo mais brando da doença; Mondubim, com 574 casos, e Bom Jardim em quarto lugar, com 563 registros.

 

Na Capital, a faixa etária compreendida entre 10 e 19 anos agora registra o maior número de casos de dengue, que até semana passada, tinha no grupo com idade de zero a nove anos, a faixa etária mais suscetível à doença. Do início de 2008 até ontem, foram confirmados 5.004 casos em pessoas de 10 a 19 anos de idade, residentes em Fortaleza.

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